2.5.09

Resenha de Nômade

Acabo de publicar uma resenha do livro comentado no post anterior no site Overmundo. Caso gostem do texto, vou pedir para que votem nele, o que aumenta a visibilidade da matéria na home do site. Abaixo segue um trecho da resenha que pode ser lida e votada e comentada aqui.

E o ebook nacional consegue o feito de sustentar o senso de maravilhamento sem deixar de lado a apuração técnica típica do autor, jornalista especializado em divulgação científica. Provando que escrever para adolescentes não é e nunca foi sinônimo de textos mal pesquisados e implausíveis, muito menos de tratados didáticos sem sabor, o jundiaiense encontrou um equilíbrio excelente para sua narrativa. Nem os detalhes relacionados a sobrevivência na selva, ambientes de gravidade zero ou sobre efeitos de ótica, nem o ritmo de aventura, ganchos narrativos entre os capítulos e a construção de personagens foram desprezados. O autor deu tanta atenção ao lado científico quanto ao juvenil de sua ficção e se saiu muito bem em ambos.

Apesar das poucas páginas, nós, leitores, passamos por uma impressionante variedade de ambientações neste breve romance. Tudo começa com uma selva aparentemente normal, onde se encontram os principais personagens do livro, um grupo de adolescentes com idade aproximada de 15 anos. Logo percebemos que aquele é um cenário artificial, construído no interior da tal nave com o objetivo de treinar a ala jovem da tripulação, em uma espécie de acampamento, para enfrentar qualquer eventualidade no novo planeta para onde são transportados. Não demora para uma série de incidentes, gradativamente mais perigosos, deixar claro que algo de errado acontece no mundo tecnológico que envolve aquele pequeno oásis artificial. O casal de protagonistas, Peleu e Helena, são escalados para tentar descobrir o que está havendo, o porquê de eles não conseguirem mais se comunicar com os adultos ou mesmo com Nestor, a inteligência artificial que comanda a nave Nômade.

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